As terapias alternativas para tratar o cancro multiplicar por cinco o risco de morte

Nós já sabíamos que este tipo de tratamento não funcionava, mas agora um estudo coloca quantificar o risco que correm aqueles que escolhem

Que as terapias alternativas não funcionam contra o câncer é algo que já sabemos, apesar de que algumas pessoas ainda escolhem em vez da medicina convencional. Mas podemos quantificar o dano que fazem em termos de mortalidade?
A resposta é sim, e vem de um estudo da Universidade de Yale. As pessoas que escolhem estas pseudoterapias para tratar de um tumor, podem ter um risco de morte 5.68 vezes maior do que as pessoas que optam por tratamentos convencionais, tais como a cirurgia, a radioterapia ou a quimioterapia.
Em especial as pessoas com câncer de mama, tratável que não seguem a medicina que se rege pelo método científico morrem 5,68 vezes mais. Se falamos de câncer colorrectar esse risco se situa em 4,57 vezes mais e, no caso dos tumores de pulmão nos situamos em um 2,17.
Para chegar a esses dados, os pesquisadores da Universidade de Yale, analisaram os dados e decisões de 841 pacientes com os mesmos diagnósticos e tratamentos diferentes (medicina alternativa ou convencional). Os resultados foram publicados na revista Journal of the National Cancer Institute.
As terapias alternativas para tratar o cancro multiplicar por cinco o risco de morte