Os exemplares que forneceu seu principal componente, mantiveram a sua capacidade de recordar e aprender intacta

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As investigações sobre os possíveis efeitos saudáveis da maconha acontecem. E a mais recente, realizada por especialistas da Universidade de Bonn, na Alemanha, revelou que pode ter efeitos rejuvenescedores sobre a memória, prevenindo e evitando a sua deterioração.
Os testes foram realizados com ratos de dezoito meses de idade (normalmente vivem em média, cerca de dois anos), e os autores do estudo descobriram que o declínio cognitivo era insignificante para aqueles roedores para os que foram ministradas doses baixas de um dos compostos da maconha. No entanto, era evidente para aqueles indivíduos que não receberam nenhuma dose.
E esse composto que fez o milagre não é outro que o tetrahidrocanabinol, que é o principal constituinte psicoactivo a cannabis. Claro, os autores do estudo afirmam que há que ser cautelosos, já que os resultados de momento não são extrapolables ao ser humano. Por que? Que, tal como afirmam os pesquisadores, apesar de dezoito meses são muitos para um rato, não pode ser comparado com os 70 ou 80 anos do ser humano.
Falta, portanto, mais pesquisas. as primeiras decorrem de novo com ratos, para ver se os efeitos sobre a memória se mantém a mais longo prazo. E, se os resultados são positivos, se coloca, então, a opção de testar os seus efeitos em pessoas de idade avançada.
Fonte: Popular Science.